Introdução ao Bacula Server e instalação do PostgreSQL
O Bacula é um software de backup em rede, baseado em três módulos:
Basicamente, o Bacula-DIR diz pro Bacula-FD: “envie para o Bacula-SD o conteúdo dos diretórios /X /Y /Z”. Claro, tudo isso de uma forma bem mais complexa. Então, mãos na massa. Considerando que temos o Debian já instalado, instalaremos o PostgreSQL via repositório: # apt-get install postgresql-9.1 postgresql-contrib-9.1 postgresql-server-dev-9.1 Após instalado, como usuário postgres: # su postgres Vamos adicionar uma senha para o usuário postgres, do servidor PostgreSQL: $ psql Para sair do terminal do psql: postgres=# \q Retorne ao usuário root e vamos editar alguns parâmetros dos arquivos de configuração do PostgreSQL. No arquivo /etc/postgresql/9.1/main/pga_hba.conf, edite as seguintes linhas para deixá-las como abaixo: # Database administrative login by Unix domain socket
local all postgres md5# TYPE DATABASE USER ADDRESS METHOD # “local” is for Unix domain socket connections only local all all md5 # IPv4 local connections: # IPv6 local connections: E, no arquivo /etc/postgresql/9.1/main/postgresql.conf, edite a linha a seguir e deixe-a como abaixo: listen_addresses = ‘*’ # what IP address(es) to listen on;
Feito isso, reinicie o serviço do PostgreSQL e tente uma conexão com o banco de dados com o usuário root: # service postgresql restart Se você logar no terminal do psql, pode sair do mesmo com o comando: postgres=# \q Na próxima página, vamos para a instalação das dependências do Bacula e a sua compilação. |
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Instalação de pacotes adicionais e compilação do Bacula
Para que o possamos compilar o Bacula de forma “correta”, teremos que instalar algumas dependências antes: # apt-get install vim openssl make gcc build-essential libssl-dev libpq5 perl unp mc libqwt5-qt4-dev E, em seguida, para habilitar o auto-complete no Bacula instalado por compilação, vamos instalar os seguintes pacotes, via repositório: # apt-get install libreadline6 libreadline6-dbg libreadline-gplv2-dev Confirme que foram criados os arquivos history.h e readline.h no diretório /usr/include/readline. Considerando que você já tenha o PostgreSQL rodando em perfeito estado e o readline também, iremos fazer o download da última versão do Bacula, em: Descompacte o arquivo .tar.gz do Bacula em um diretório de sua preferência: # tar -zxvf bacula-7.0.3.tar.gz Acesse a pasta onde o Bacula foi descompactado: # cd bacula-7.0.3/ E vamos, enfim, configurar o Bacula de acordo com o nosso cenário: #./configure –with-postgresql –with-db-user=postgres –with-db-password=postgres –with-db-port=5432 –with-readline=/usr/include/readline –disable-conio Se todos os passos até aqui forem executados corretamente, a configuração do Bacula irá ocorrer perfeitamente. Então, executamos o comando: # make E, em seguida, para que os daemons iniciem junto com o seu servidor: # make install-autostart Se chegarmos aqui, está tudo bem. Vamos agora criar o catálogo do Bacula no PostgreSQL. Primeiro, acesse o diretório onde o Bacula foi instalado, por padrão: /etc/bacula: # cd /etc/bacula/ E vamos executar, respectivamente, os comandos de criação do banco de dados, população de dados e o arquivo que adiciona permissão “Full” ao usuário bacula nesta tabela: # ./create_postgresql_database -Upostgres Se os comandos acima retornarem com sucesso, já podemos reiniciar o Bacula Server: # service bacula-fd restart Se nenhum erro ocorrer até aqui, podemos acessar o console pela primeira vez, com o comando abaixo: # bconsole Se o console do Bacula abriu corretamente, ele irá te retornar este texto: Connecting to Director bdir:9101 Para sair do console, você só precisa digitar: *exit Agora, cabe a nós configurarmos os daemons do Bacula. Em breve, postarei aqui algumas dicas de configuração dos daemons do Bacula, o que pode ser um assunto bem longo, se estudado a fundo. Mas, nada melhor do que a documentação do software, então, fica a dica: Manuals « Bacula |