1. LVM
LVM significa “Logic Volume Manager”, em português “Gerenciador de volume lógico”, ele gerencia discos e dispositivos de armazenamento em massa. No LVM um volume é o equivalente a uma partição de um disco.
1.1 Usos do LVM
O LVM é muito utilizado em servidores linux por oferecer uma capacidade de ajuste dinâmico de seus volumes.
Se você por exemplo que refazer o desenho de partições de um disco, no método tradicional você precisaria fazer backup dos dados, apagar as partições, criar um novo layout de partições, formatar as partições, reinstalar o sistema operacional e depois ainda fazer o restore dos dados, algo chato e demorado.
Se você utilizar LVM estará administrando seu armazenamento em uma camada de abstração, você trabalhará com volumes físicos (PV), grupos de volumes (VG) e volumes lógicos (LV), guarde esses nomes.
Quando você cria uma partição do disco destinada a uso via LVM esta partição será um PV (Physical Volume), e fará parte de algum VG (Volume Group), já os LV são ‘fatias’ de algum VG.
Um VG pode ser criado com um ou mais PVs e o LVM lhe permite adicionar outros PVs a um VG para aumentar a capacidade de armazenamento quando for necessário.
Imagine um VG como se fosse um grande dispositivo de armazenamento composto por vários PVs, a capacidade total de armazenamento de um VG é a soma da capacidade dos PVs associados a ele.
LVs (Logical Volumes) são fatias do seu VG (volume group), imagine que você tem um VG com capacidade de 100 GB, você pode ter 10 LVs de 10GB ou dois LVs de 50GB, isso é configurável, para o sistema operacional linux, um LV equivale a uma partição de um disco, pode ser formatada e montada da mesma forma que uma partição de um disco comum.
A grande vantagem do LVM é que você pode redimensionar VGs e LVs, aumentando ou diminuindo seu tamanho, e se estiver utilizando um sistema de arquivos que suporte resize, algo como ext3 ou ext4, poderá também aumentar e diminuir o sistema de arquivos sem precisar reconstruir todas as partições e reinstalar seu ambiente.
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