POR QUE EMPRESAS AINDA OPTAM POR WINDOWS?

OS BENEFÍCIOS / O MEDO

OS BENEFÍCIOS DO GNU/LINUX

Em relação ao Windows, seu principal concorrente, o GNU/Linux traz consigo uma maneira bem diferente de usabilidade – uma maior estabilidade, versalidade e segurança. Com seu código-fonte aberto, a empresa poderá customizá-lo para que o sistema supra as necessidades da corporação.

Mas, por que empresas ainda utilizam o sistema das janelas? Por quê?

Ao contrário de uma licença original do Windows 8.1 completa, que vale em torno de R$ 650,00, a grande maioria das distribuições GNU/Linux, incluindo as mais populares, como o Ubuntu, o Debian, o Fedora, o openSUSE, o Slackware, o Gentoo, o Linux Mint, o Kali Linux, o Big Linux, o CentOS, o Arch Linux, o Metamorphose e milhares de outras distros, são gratuitas, ou seja, a empresa não paga exatamente nada pelo sistema (e é sem crack e serial – rs).

E tem o suporte garantido e uma comunidade gigantesca disposta a ajudar. A liberdade é tanta que o usuário pode mudar o nome do sistema, pode alterar o sistema e acrescentar menus para softwares que a empresa mais utiliza e ainda pode escolher entre as mais diversas interfaces gráficas, como as principais que são o GNOME, o Unity, o Cinnamon, o KDE, o Xfce, o LXDE e o MATE, além de poder personalizá-las.

Supomos que eu queira abrir uma companhia que produz recursos gráficos e os distribui via internet. Se eu optasse por utilizar o Windows, teria que adquirir uma licença do sistema. A mais barata custa em torno de R$ 300, embora ofereça limitação de recursos.

Certo, gastei uns 300 “conto”. Agora, preciso do Photoshop e do CorelDRAW. Ambos têm o preço girando em torno de R$ 1000,00. Adquiri as licenças dos dois! Olhem quanto gastei só para obter um PC capaz de exercer o trabalho de minha empresa.

Sem falar que o Windows, por culpa da Microsoft (sim, o GNU/Linux é de código aberto, eles até que podiam copiar), o janelas é um sistema muito inseguro. Precisa-se de um bom antivírus! Vou ter que gastar mais 100 reais… OK, agora imaginem eu fazendo esse processo em 25 computadores. Seria um terror, não?

Agora, se eu optasse por utilizar o GNU/Linux, não teria problemas com licenças e distribuição do software, sem falar na gratuidade que boa parte das distros oferecem.

Agora o computador possui o GNU/Linux, certo? Minha empresa precisa do Photoshop e do CorelDRAW! Para isso, existem softwares equivalentes GRATUITOS e open source (olha só que “massa”). Respectivamente, o GIMP e o Inkscape. A empresa só teve a ganhar.

E para quem é “top inimigo” do GIMP, o programa reconhece e pode usar filtros e pincéis do próprio usuário.

O MEDO

Sim, sim. 90% do mundo usa Windows, isso é fato. No entanto, já perguntaram por que em meio de tantos benefícios, empresas ainda usam o Windows? Resposta: o medo.

O “técnico” (prefiro chamá-lo de noob), lá da esquina, não conhece o GNU/Linux e obriga a corporação ou o usuário final a utilizar o que ele quer – o “Windows”. Assim, se houver futuros e possíveis problemas nas máquinas, certamente ele vai formatar o computador e instalar o sistema da Microsoft (versão “Pirate edition”), e logo após dizer que “tá tudo certo”.

Mas, onde que entra o medo aí? Uma vez que 90% do mundo usa o Windows, a empresa teria profissionais mal acostumados, obrigando um treinamento. Porém, se eu realmente abrisse a empresa e utilizasse servidor e desktop GNU/Linux, não ia estar a fim de treinamentos. Ia obrigar a contratação de membros que conhecem e sabem manusear um sistema GNU/Linux! Não ia contratar aquele Windows-user que só entra no PC pra jogar joguinho de Facebook e ficar no “Whats” e fingir que está trabalhando seriamente.

No outro lado da moeda, o problema são os softwares. A tal companhia está presa a softwares caros, de código fechado e que são a mesma (ou quase) coisa dos equivalentes, que existiram graças ao Linux.

Contudo, como eu sempre disse, não é necessário software para que o utilizador conheça a perfeição, o que importa é a criatividade. O Gedit faz a mesma coisa que o Dreamweaver pirata faz – cria arquivos CSS, HTML, JS e PHP.

O objetivo é o mesmo, mas as ferramentas e os botões diferentes. O modo “design” é para preguiçosos, isso não é para profissionais, em minha opinião.

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